Benicio Del Toro com certeza foi a melhor escolha do filme. Ele é a ‘cara’ do personagem e tem um bom desempenho. Porém, o filme deixa a desejar pra quem vai esperando assistir um grande remake. A história se passa na Inglaterra Vitoriana, onde um homem é morto por algo que ninguém sabe o que realmente é. Uma carta contando sobre o acontecido então é mandada para o irmão da vítima, Lawrence Talbot (Del Toro), que logo retorna da América à sua terra ancestral. Ao tentar descobrir quem, ou o que matou seu irmão, Talbot é atacado e mordido por uma fera selvagem, um lobisomem. Durante sua misteriosa e surpreendente recuperação, ele descobre que foi contagiado por uma maldição. Em toda noite de lua cheia, ele também passa a se transformar em um lobisomem fora de controle. Alguns personagens nos remetem a outros filmes, como uma criatura que lembra muito o Golum de “Senhor dos Anéis”.
O filme tem uns 3 ou 4 sustos apesar de seu roteiro muito previsível. Suas cenas de ação são bem feitas mas não escondem os efeitos digitais nos movimentos da criatura. Tentam puxar o estilo para terror, mas no fim não passa de um suspense. Leva um tempo até o lobisomem ser realmente revelado, a transformação de homem para lobisomem é boa, mas a revelação não convence apesar da ótima maquiagem feita no ator. A fotografia e a produção do filme são boas, com várias cenas visualmente bonitas de se ver.
“O Lobisomem” é uma ótima homenagem ao clássico original de 1941, principalmente pelo lobisomem mais homem do que lobo. Porém, nos dias de hoje, não consegue agradar a todos. É sim, uma boa diversão, onde você já sabe o que pode acontecer na próxima cena. A direção é de Joe Johnston, com roteiro de Andrew Kevin Walker e David Self, e com o próprio Benicio Del Toro na produção ao lado de Sean Daniel, Scott Stuber e Rick Yorn.
Imagens:
Trailer:
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